No contexto escolar atual, é impensável fazermos algumas tarefas sem a
ajuda de um computador. Pilhas de cadernos, agendas e planilhas de papel
foram substituídas por arquivos no computador, que facilitam o
fechamento de notas, o controle de presenças, a emissão do histórico dos
alunos, etc. Provas são ricamente elaboradas com o uso de softwares,
internet e editores de texto. Chega um momento, porém, em que a presença
de alguns recursos tecnológicos deve deixar de ser imprescindível
apenas no espaço administrativo e ocupar seu lugar onde será mais útil e
mais ricamente aproveitada: a sala de aula.Aulas modernizadas pelo uso de recursos tecnológicos têm vida longa e
podem ser adaptadas para vários tipos de alunos, para diferentes faixas
etárias e diversos níveis de aprendizado. O trabalho acaba tendo um
retorno muito mais eficaz. É importante, no entanto, que haja não apenas
uma revolução tecnológica nas escolas. É necessária a revolução na
capacitação docente, pois a tecnologia é algo ainda a ser desmistificado
para a maioria dos professores. Os recursos tecnológicos devem servir como extensões do professor.
Ideias abstratas tornam-se passíveis de visualização; o microscópico
torna-se grande; o passado torna-se presente, facilitando o aprendizado e
transformando o conteúdo em objeto de curiosidade e interesse. O
essencial é que as aulas obedeçam a uma cadeia de ideias que deixe o
aluno orientado em relação ao que está aprendendo. O
aprendizado deve ser interligado.
Tecnologia na Educação
s tecnologias de informação e comunicação (TIC) estão transformando a
vida em sociedade, mudando os serviços e equipamentos usados em casas,
indústrias, empresas, lojas, escritórios, bancos e hospitais. É ilusório
imaginar que elas não interferirão cada vez mais nas escolas, cuja
função, é claro, inclui informar e comunicar. Mas quanto e de que forma
lançar mão delas? Essa é uma questão discutida em todo o mundo. Já
tratamos do tema nesta coluna, quando sugerimos às redes de ensino o uso
delas para simplificar a rotina de educadores e escolas, como no
controle de frequência e desempenho de alunos. Ao educar para o uso dessas tecnologias, há aspectos que são de natureza
socioafetiva, e não simplesmente cognitiva. Um jovem que tenha centenas
de "amigos ou seguidores" numa rede social pode carecer de amigos com
quem partilhe sentimentos olhando nos olhos, troque observações sobre
questões sociais ou ambientais e faça arte, experimentações ou esportes
coletivos. Por isso, a escola deve ser um contraponto real ao mundo virtual,
promovendo aulas participativas, projetos sociais, grupos teatrais,
hortas coletivas e campeonatos esportivos, além de manter seus
laboratórios sempre abertos.
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